15 março 2007

Entrevista ao site Disco Digital

Colocamos aqui na íntegra a entrevista do DJ Kilmore para o site Disco Digital, feita por Pedro Figueiredo:

ENTREVISTA COM OS INCUBUS: ESTRADA PERDIDA
Pedro Figueiredo

«Light Grenades» pode não ser o disco mais marcante dos Incubus mas garantiu à banda, pela primeira vez, o lugar cimeiro na tabela de discos mais vendidos em território norte-americano. Antes de mais um concerto em Portugal, o DJ Chris Kilmore garantiu que, por sua vontade, os Incubus continuarão a existir durante largos anos.


O pretexto foi mais um regresso a Portugal, uma vez mais no Pavilhão Atlântico de Lisboa. As memórias lusas são boas, e incidem sobretudo na primeira passagem pela capital.
«A primeira vez que aqui tocámos foi, sem dúvida, uma das datas mais especiais para nós. Ainda hoje. Foi no Coliseu de Lisboa e foi um dos nossos espectáculos mais marcantes de sempre. Chegámos a Portugal sem a menor ideia sobre o que esperar do público e lembro-me das pessoas cantarem as nossas canções de tal forma que se faziam ouvir mais do que o próprio Brandon [Boyd, vocalista]. Havia a questão da diferença linguística mas a verdade é que não a sentimos de todo, as pessoas cantavam perfeitamente as letras em inglês.»

Chris Kilmore não é um dos membros fundadores dos Incubus, sendo hoje em dia, no entanto, um dos seus mais carismáticos elementos. A chegada à música, diz o próprio, foi a mais natural possível.
«A minha história pessoal não é muito curiosa. Não tive membros da minha família a tocar em banda, nem nada desse estilo. Cheguei à conclusão que queria ser DJ desde muito cedo, no entanto. Naquela altura todas as pessoas na minha localidade ouviam o hard rock da altura, coisas como Poison e assim. Senti necessidade de tentar algo diferente. Na altura já se sentia o hip hop a crescer para o mainstream, mas hoje em dia a situação é inacreditável. Hoje em dia não oiço tanto hip hop, toda esta massificação do estilo não me parece positiva. Obviamente que ainda há projectos que valem a pena mas muitas das coisas pura e simplesmente não interessam. Perdeu-se alguma rebeldia no hip hop.

«Light Grenades», o mais recente trabalho de originais, não foge aos modelos sonoros da banda evidenciados no anterior «A Crow Left of the Murder». A consolidação de um som que evoluiu do dinamismo extremo a um aperfeiçoar da melodia enquanto chave de sucesso.
«Sinto-me realizado porque, enquanto banda, evoluímos de forma lenta e progressiva. Algumas bandas têm uma canção de sucesso e o mundo imediatamente aos seus pés, enquanto que connosco levou vários anos para chegarmos onde estamos agora. Fomos dando passos pequenos de cada vez, o que é óptimo porque assim consigo realmente apreciar todas as nossas etapas. Lembro-me de todas as nossas grandes etapas, a primeira vez que ouvi um tema nosso na rádio, etc.»

Como manter a motivação quando já se conquistou quase tudo? As respostas, em discurso directo, indiciam uma longa estrada ainda a percorrer para os Incubus.
«A nossa grande motivação é saber que podemos continuar a tocar música para pessoas realmente interessadas em ouvir o que temos para dizer. Imagino plenamente estar nos Incubus daqui a 10 anos, continuarmos enquanto banda a funcionar plenamente. É essa a nossa motivação maior para continuarmos nisto.»

4 comentários:

Anónimo disse...

espero k sim
durante mts mts e mts anos hehe

Anónimo disse...

q engraçado eu tb m imagino daqui a 10, 20 e por aí fora a ouvir Incubus!! lol
Enjoy Incubus!

Anónimo disse...

Bem...O pessoal do Disco Digital anda mm numa d malhar nos Incubus! Tirando isso esta é das entrevistas (artigos) mais secas q eu já li... A minha opinião tb n é propriamente imparcial neste assunto mas d qq modo um pco mais de emoção p parte do entrevistador só tornaria a entrevista mais agradável.... Assim tá manifestamente aborrecida... Fica a deixa...
Rui

Anónimo disse...

discurso interessante por part do Kilmore, concordo com ele em mts aspectos...teem todas as condições para continuar enquanto banda, e ca estaremos para os ouvir :)
*kudos